31 outubro 2006

Peixes do lago

Tal como prometi à Ana, hoje vou falar sobre os peixes que tenho no lago.

Para além de ter duas das espécies que a Ana tem(Pimpões e Pardelhas), tenho Carpas comuns e espelhadas (de vários tipos), Pimpões vermelhos e amarelos, Carpas Koi bi e tricolores, "Subumkis", "Arancas", Cometas, Tainhas, Barbos, Bogas, Escalos, Bordalos, Peixe Rei, "Estorjões", Guppys selvagens, entre outros.
Todos eles são, naturalmente, peixes de água fria.

Estes vermelhos são Pimpões.

Esta é uma Carpa Comum. Distingue-se de um Pimpão pelo tamanho que atingem, pelas escamas e pelos barbilhos que tem junto à boca.


Este Peixe Branco com uma mancha vermelha e com véus compridos na cauda, não me lembro do seu nome, mas podem ser adquiridos em qualquer loja que venda peixes de água fria.


O peixe da foto ao lado vermelho com os véus brancos é da mesma espécie que o da anterior foto.
Quanto azulado, é um "Subumki".
As suas cores são azul, preto, vermelho e branco.
Neste caso predomina o azul, mas também tenho um em que predomina o vermelho.





Quanto às Carpas Koi, podem atingir 1,5m de comprimento. De origem Japonesa, existem de diversas cores (douradas, brancas e amarelas, prateadas, tricolores, brancas e laranja, laranja, etc). São lindas!
Quer as Carpas Koi quer os "Subumkis", as "Arancas", os Cometas e os "Estorjões" podem ser adquiridos em qualquer loja que venda peixes de água fria, devendo ser colocados no lago na época quente.

Quanto aos restantes peixes podem ser capturados nas barragens e rios portugueses.
Os barbos são uns óptimos limpa fundos.
As Bogas só se dão em águas isentas de poluição. São bastante sensíveis.
As Tainhas gostam de locais com correntes de água.
Os Escalos têm vindo a desaparecer das nossas barragens e rios, devido à poluição. O mesmo se passando com os Peixes Rei e Bordalos.




Os Guppys selvagens apareceram no lago, porque coloquei, no pico do verão, Guppys de água quente no lago e estes mudaram de cor e multiplicaram-se (são aos milhares!).




Quanto às bolas que vêm na água, é ração para os cães. A ração para cães tem uma composição que é bastante próxima da comida própria para peixes de água fria. E muito maiiis barataaaa!!
Durante os meses de Inverno, dou comida uma vez por semana ou de quinze em quinze dias, mas na Primavera e no Verão dou todos os dias ou dia sim dia não.

Naturalmente, não tenho predadores no lago, como por exemplo: Achigãs, Peixes Gato, Piranhas, etc. Porque senão já não tinha peixes de outras espécies!
Um Achigã, por exemplo, come todo o tipo de peixes e preferencialmente os coloridos, que são a sua tentação!

Ana Ramon, não sei se isto foi suficiente, mas se quiseres saber mais sobre os peixes diz, ok?
Se quiseres posso arranjar-te carpas, pois todos os anos faço um desbasto, ou seja, pesco uns kilinhos de carpas e vou colocá-las ao rio Tejo ou a barragens próximas aqui de casa.

Fiquem bem!


29 outubro 2006

Furo

Aquando da construção da casa, não nos deixaram colocar água da rede. Como tal , mandámos fazer um furo e montámos uma central para tratamento da água. Gastámos uma pipa de massa!!
Embora, tivessemos água a partir dos 35 m de profundidade, mandámos construí-lo com 130 m de profundidade. Tal facto, deveu-se à qualidade da água ser superior a partir dos 80 m, como também dava-nos mais garantias em caso de seca.

Vejamos então o local onde fica situada a bomba do furo.


Na casinha que se segue, a qual designei por Casa do Furo, encontra-se a central de tratamento das águas vindas do furo.
Central esta, que tem um hidropressor, duas bombas, um depósito de água que leva 1000l, um depósito para colocar o sal (para eliminar o calcário) e um depósito para o cloro (o qual não está a ser utilizado, uma vez que a água tem boa qualidade!).



É desta casa que sai toda a canalização para procedermos à rega, enchimento do lago (quando necessário) e para consumo pessoal.

Actualmente, a autarquia queria que nós pusessemos água da rede, mas agora?
Agora que a minha água é melhor do que a da companhia?!




Agora que se lixe!!!

Deixei apenas que fizessem a instalação, mas nada de contadores!!

Frente e laterais



























































28 outubro 2006

A frente da Casa do Lago

No início desta semana, o meu colega F.P. chamou-me a atenção para o facto de eu ter muito poucas fotos da frente da Casa do Lago.
Não é que eu o fizesse com alguma intenção, mas como estou sempre mais dedicada à zona do lago, por vezes esqueço-me da frente.

Assim sendo, aqui vai...



27 outubro 2006

Flores nunca são demais!

Eis mais uma das plantas que neste momento está em flôr.




Contrastam bem com as amarelas!

26 outubro 2006

Chuva e mais chuva!

Há uns tempos atrás fazia falta, agora é demais! Pelo menos para algumas pessoas nas quais não me incluo.

Tal como está a acontecer em quase todo o território português, na Casa do Lago, a chuva cai sem apelo nem agrado.

O terreno não tem capacidade de escoar todos os metros cúbicos de água que a mãe natureza lhe ofereceu.
No entanto, o lago não podia estar mais bonito!Pois atingiu o seu nível máximo de água, formando um espelho imenso.
Está lindooo!

Mas claro que eu não podia estar a falar tão alegremente neste assunto, caso não tivessemos construído e reparado o ladrão do lago.

Ora aqui está uma obra útil e inteligente!



Além de permitir que o paradão do lago não entre em esforço, também garante que a água não transborde para a relva.
Enquanto escoa a água do lago, conseguiu inclusive...




...fazer uma verdadeira cascata, coisa que eu ainda ando para fazer!

25 outubro 2006

Há sempre algo em flôr...

Neste momento são estes arbustros!

Um deles está junto ao pontão...



...o outro junto aos salgueiros!





São tão simples e bonitas, não acham?

24 outubro 2006

Amor-Perfeitos

Estas também foram outras das plantas que semeei.
Nem necessito colocar fotografias ou até mesmo o seu nome científico. São tão vulgares!
Embora as considere muito bonitas para enfeitar jardins, também são plantas cujas flores são comestíveis ou com pétalas ou flores comestíveis.
Posso acrescentar que as pétalas têm um sabor adocicado suave e a flor completa um sabor mais vegetal e ligeiramente ácido.

23 outubro 2006

Alyssum maritimum, Dianthus barbatus e Primula elatior

Anteriormente, tentei semear Alyssum maritimum directamente na terra. Não nasceu uma! Talvez devido aos passarinhos poderem ter comido as sementes!
As Alyssum maritimum, também conhecidas por Aliso, fazem parte das Crucíferas.
São plantas perenes, sufruticosa de talo lenhoso na base e folhas lineais com flores reunidas em cachos simples de cor violeta (tal como as que semeei!) ou branca, que crescem até aos 25 cm de altura.
Gostam de serem cultivadas em solo permeável, podendo o seu cultivo ser feito directamente na terra ou em couvetes entre os meses de Abril a Junho e entre Outubro e Dezembro. Depois, em Janeiro, entre Maio e Julho, em Novembro ou em Dezembro pode-se proceder a transplantação das plantas cujas flores brotam entre os meses de Abril e Setembro.


Quanto às Dianthus barbatus, também são conhecidas por Cravos de Poeta. São plantas vivazes bi-anuais qu produzem numerosas inflorescências aplanadas e compactas de cores variadas. Cultivam-se em terra normal de jardim e quando o clima é suave-cálido.
Atingem entre 30 a 60 cm de altura.
Podem ser semeadas em couvetes entre os meses de Julho e Outubro e, transplantadas entre os meses de Abril e Julho.
Quanto à florestação essa só ocorre entre os meses de Maio e Setembro.


Eis mais umas floritas que também semeei, as Primula elatior. Estas fazem parte das Primuláceas.
Sendo uma planta anual com folhas em forma circular de onde emergem talos florais com inúmeras flores dispostas em umbela de diferentes e vistosas cores, é uma das primeiras e mais alegres flores que aparecem na primavera (daí o nome pelo qual é conhecida, Primaveras!).
Podem ser plantadas em vasos ou de modo a formarem maciços ou orlas em jardins.
Gosta de um clima suave a cálido e de terra ácida, muito fértil e com boa drenagem.
Crescem entre os 15 e 20 cm de altura.
Devem ser semeadas em couvetes em Setembro ou em Outubro e, transplantadas nos meses de Abril, Maio, Outubro ou Novembro, para florirem entre os meses de Março a Junho.


22 outubro 2006

Dianthus caryophyllus e Phlox drummondii

Mais umas das espécies que semeei.

As Dianthus caryophyllus, mais conhecidas por Cravos fazem parte das Cariofiláceas. É uma planta que tem inúmeros talos, com folhas lineais e flores pedunculadas em panícula em várias cores luminosas. Eu semeei com as cores que vos mostro na fotografia.
Gostam de um clima suave-cálido e de serem semeadas em terra calcária com areia (muito permeável).
Podem ser utilizadas para enfeitar balcões, janelas e terraços ou para formar maciços e manchas de cores em jardins (como é o meu caso!).
Devem ser semeadas em couvetes entre Julho e Outubro, transplantam-se entre Abril e Julho e, dão flores entre Junho e Outubro.
Atingem cerca de 50 cm de altura, pelo que agora é só esperar que tudo corra bem!



Quanto às Phlox drummondii, também conhecidas apenas por Flox, fazem parte das Polemoniáceas.
É uma planta anual de talos erectos e flores em cacho de variadas cores como podem ver na foto seguinte.
Dada a sua vivacidade e luminosidade é muito apreciada como flor cortada e em maciços de flores, podendo atingir cerca de 60 cm de altura.
Cultiva-se em terra fértil preferencialmente argilosa.
Adapta-se bem a qualquer clima.
Sendo semeadas directamente na terra ou em couvetes entre Abril e Junho e, em Outubro e Novembro, transplantam-se entre os meses de Maio e Julho para estarem floridas entre os meses de Abril e Setembro.

Ai, se tudo correr bem vou ficar com o jardim lindo!

21 outubro 2006

Cyclamen persicum e Godetia whitneyi

Hoje vou falar sobre estas duas espécies de flores que semeei esta semana.

A Godetia whitneyi, também conhecida por Godecia, faz parte das Enoteráceas. Tal como podem ver é uma planta herbácea, robusta e densa com grandes flores duplas.
Desenvolve-se muito rapidamente e costuma ser utilizada para fazermos grandes maciços.
Há quem as coloque em vasos, o que também é uma boa opção.
Semeia-se em couvetes em qualquer mês, desde Abril a Agosto e em Novembro. Gosta que seja em terra ligeira e de preferência permeável.
Feita a sementeira, rega-se regularmente (ou aproveita-se a água da chuva) e posteriormente faz-se o transplante delas por alturas de Janeiro ou de Maio a Setembro.
Depois, voilá! Temos as flores de Julho a Novembro, que atingem cerca de 35cm de altura.


Quanto às Cyclamen persicum, estas também são conhecidas por Ciclamen de Pérsia gigante e fazem parte das Primuláceas.
Sendo uma planta perene de tubérculo de onde emergem folhas cordiformes, carnosas e sustentadas por pedúnculos longos, tem a particularidade de as suas flores onduladas terem 5 pétalas voltadas para trás. Existem em várias cores e atingem entre 15 a 20 cm de altura.
Gostam de ser colocadas em vasos no interior de uma casa ou em zonas de sombra com luminosidade.
Devem ser semeadas em terra de jardim rica em humus, em qualquer altura do ano com excepção dos meses de Julho e Agosto.
Pode-se proceder à transplantação em qualquer altura do ano, com excepção dos meses de Agosto e Setembro.
A sua florestação ocorre entre Abril e Setembro.

Espero que vinguem!

20 outubro 2006

Semear para colher...

Na passada 4ª feira, mesmo com bastante vento e alguma chuva, andei a semear umas florinhas para daqui uns tempos poder embelezar o jardim.

Improvisei uma estufa do seguinte modo:
Comecei por ir buscar 1 escadote para servir de suporte para umas prateleiras feitas de tábuas de confragem (em madeira).
Depois, semeei Cyclamen persicum, Dianthus barbatus (cravo de poeta) , Alyssum maritimum (Aliso) , Phlox drummondii (Flox), Primula elatior (Primavera), Godetia whitneyi (Godecia), Dianthus caryophyllus (Cravo), entre outras.
E por fim, fui comprar plástico para as proteger das intempéries e de modo a fazer efeito de estufa.

O resultado é o que está à vista!



Posso dizer-vos que cada tabuleiro igual ao que está na 2ª foto leva 187 futuras plantinhas.
Ora, como semeei 6 desses tabuleiros, 6 outros tabuleiros que levam 40 futuras flores e cerca de uns 50 vasos e vasinhos, é só fazer contas!
Agora, é só esperar que a natureza faça com que brotem e crescam!

19 outubro 2006

A minha casa...




A nossa casa

Entrando,
a luz a
domina,
a canela e o jasmim
se fundem e expandem


a nossa casa ...


Dentro
as paredes reflectem

a luz que a ilumina
e se derrama pelo chão...



Nossos livros, nossos quadros
musica,
fotografias
nossa cama, nossas marcas

pelos cantos



Fora
colhem o dia e
respiram
as flores,
e o serra da estrela, saltita
ao ver-te passar o umbral..


a nossa casa...


Abre-se a porta

a luz anuncia a chegada...
a rede
baloiça,
acendo um cigarro
e deitas-te a meu lado...



A tarde serena cai
sobre as Buganvilias
e os coqueirais
e algo em nós se ilumina...


a mesma luz se derrama

nos brancos lençóis de linho
onde acordas tu e eu...


a luz de todas as manhãs
adentrando nossa casa,
invadindo nossas
vidas...



(10/10/2000)

ANGELA SANTOS